A palavra “elohim” e a palavra “deus”

 

A palavra “elohim” e a palavra “deus”.

   Para entendermos o tema em questão, precisaremos compreender a palavra deus em hebraico e aramaico. O significado das palavras: Elohim e El, tem um pouco de diferença do termo “deus” em nosso idioma português e uma construção linguística diferente no ocidente.

 

   Para os semíticos (descendentes de Shem filho de Noé) o significado das palavras: El e Elohim é: Poderoso, forte majestoso. Essas palavras foram traduzidas para nosso idioma por; deus ou deuses.

Na nossa cultura, deus é um ser adorado uma divindade e objeto de culto.  Quando uma pessoa recebe o título de deus, logo entendemos que o tal é de alguma forma cultuado, mas para os hebreus era diferente, anjos e homens poderiam ser chamados de deuses(deus) e mesmo assim não ser adorado ou cultuado. Moises foi declaro deus para o rei faraó, mas mesmo com esse título ele não foi adorado, veja o texto em questão:

“Então disse YHWH a Moisés: Eis que te tenho posto por deus(elohim) sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta.”

Êxodo 7:1

 

   Observe claramente que o Eterno Soberano, deu a Moises um título de “deus”, mesmo assim nenhum hebreu o adorou. Os israelitas não adoraram Moises porque entendiam corretamente a palavra “deuses”, porque não se tratava de uma divindade a ser adorada ou cultuada, mas de um título de grandeza. Moises se tornaria grande e forte na presença do rei faraó, mas não um deus no mesmo sentido do nosso idioma.

 

No livro dos salmos, Davi chama os anjos de deuses, mas nas bíblias em português o termo; el, foi traduzido por poderosos, leia abaixo:

 

“Deus está na congregação dos poderosos; julga no meio dos deuses(elohim).” Salmos 82:1

Agora o mesmo verso em hebraico:

“זְמ֗וֹר לְאָ֫סָ֥ף אֱ‍ֽלֹהִ֗ים נִצָּ֥ב בַּעֲדַת־אֵ֑ל בְּקֶ֖רֶב אֱלֹהִ֣ים יִשְׁפֹּֽט”

 

Note que a palavra “poderosos” do versículo acima, foi traduzida da palavra el/אֵ֑ל corretamente.

Vamos analisar por partes Salmos 82.1

 

1.       julga no meio dos deuses.”: Observe claramente que os anjos são chamados de deuses

 

2.       “Deus está na congregação dos poderosos”:  Nesse trecho a palavra “poderosos” foi traduzida da palavra hebraica el/אֵ֑ל que significa, deus ou poderosos.

 

Estudando a palavra hebraica “EL” de origem cananéia.

O título “deuses” é uma palavra composta, e parte de sua origem é cananeia.  Os cananeus usavam símbolos na escrita, o proto-cananeu. 

No cananeu o nome “EL” era escrito assim:
 
, sendo o alef () representado por uma cabeça de touro, que significa: touro, força ou poder.
 A consoante lamed (
) representava um cajado pastoral. Na língua hebraica os caracteres mudaram para אֱלֹ, mas possui a mesma fonética “EL”. Quando a palavra “EL” era utilizada o seu significado podia ser entendido como: Poderoso Criador, Pastor forte, Forte e Poderoso ou Altíssimo. 


A palavra “Elohim” não foi traduzida apenas por “deus” na bíblia hebraica, vejam as referências:  

A bíblia NVI, traduz deuses por “juízes” em 1ª Samuel 2:25, o targum de Onkelos traduz por “nobre” em Genesis 6:2.  

Traduzido por “poder”: Gn 31:29, Dt 28:32. 

 

 

 

A origem do nome “deus”. 

 
   Nós sabemos que ninguém morre por chamar o Eterno de “Deus”, mas o título “deus” não é a melhor forma de se dirigir ao SER ETERNO. A palavra “deus” é um termo latino que de início descrevia todas as deidades e que com o tempo passou a ser usado também para descrever o conceito de Elohim como substantivo próprio, do mesmo modo que ocorreu ao termo germânico God. Os termos latinos deus e dīvus são provenientes do idioma protoindo-europeu *deiwos, "celestial" ou "brilhante", da mesma raiz de Dyēus, o deus reconstruído do Panteão Proto-Indo-Europeu. Em latim clássico, deus (feminino: dea) era substantivo comum,[1] mas tecnicamente divus ou diva era uma figura que se tornara divina, como um imperador divinizado. Em latino tardio, "Deus" veio a ser usado principalmente para o Deus cristão. o termo foi herdado pelas línguas românicas: em francês Dieu, espanhol Dios, português e Galego, Italiano Dio etc., e pelas línguas célticas in galês Duw e irlandês Dia. 

 

Os indo-europeus. 

Ao olharem para o céu, eles contemplavam o Sol, achando que o astro era uma divindade eles diziam “Dio”, daí a origem da palavra “dia”.

 

Observação:

A palavra "deus" tem origem no latim "deus", que é uma forma tardia da palavra "deiwos". A etimologia precisa da palavra é incerta, mas há indícios de que ela provém de uma raiz indoeuropeia *dyeu- que significa "brilhar" ou "claridade".

A palavra "deus" era usada na Roma Antiga para se referir aos deuses romanos e, posteriormente, passou a ser utilizada no cristianismo para se referir a Deus.

A palavra celta "deiuos" é considerada a raiz da palavra latina "deus". A etimologia precisa da palavra celta é incerta, mas algumas fontes sugerem que ela provém de uma raiz celta *dyeu- que significa "brilhar" ou "claridade".

A palavra "deiuos" era usada para se referir aos deuses celestiais na religião celta antiga e pode ter sido influenciada por conceitos religiosos similares de outras culturas antigas, como a religião indoeuropeia.

 

Fontes:

"A Latin Dictionary" de Charlton T. Lewis e Charles Short (1879)
"Etymological Dictionary of Latin and the Other Italic Languages" de de de Vaan, Michiel (2008)
"The Celtic Gods: Comets in Irish Mythology" de T. W. Rolleston (1911)
"Celtic Mythology" de John Arnott MacCulloch (1910)
"Indo-European Roots" de Calvert Watkins (2000)
"The American Heritage Dictionary of Indo-European Roots" de Calvert Watkins (1985)

  Pelo fato de a Bíblia não apresentar Deus como sendo uma essência e três hipóstases os trinitarianos buscam, dentro da Bíblia, tudo o que for possível para tentar provar alguma pluralidade de pessoas na deidade, e o fazem já com o primeiro versículo da Bíblia: “No princípio criou Deus”. “Deus” nas escrituras hebraicas é אֱלֹהִים ELOHIM “Deus” que é a forma plural de Eloah, essa última é mais comum nos livros poéticos, especialmente o de Jó.

Os dicionários trazem a tradução de “elohim” como significando Deus ou deuses, e, em uma tradução etimológica significa “poderes”, “governantes” ou “forças”. O contexto e os sinais linguísticos determinam o entendimento correto, já que “deuses” é uma palavra polissêmica1. Na questão contextual histórico-teológico tem-se bastante elementos para entendermos a palavra quando aplicada ao Deus de Israel como sendo um único ser e não uma pluralidade de seres.

 

A primeira implicação de se entender Deus como uma pluralidade de seres ao aplicarmos essa palavra ao Eterno Deus seria admitir sua tradução como “deuses”, no entanto, essa tradução não revelaria um deus único, mas vários deuses. Admitir isso dentro de uma fé monoteísta seria cair em politeísmo.

A ideia de “deuses” para Deus é negada pelo critério linguístico quando essa palavra se refere ao Deus de Israel, pois aparece mais de 2.000 vezes e somente em quatro delas o termo que acompanha está também no plural. Todas as outras milhares de vezes os verbos, os pronomes e os adjetivos estão no singular. Inclusive em Gn. 1.1 בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים (Breshit bará Deus). “Bará” (בָּרָא) é o verbo CRIAR e está na 3ª pessoa do singular, CRIOU.

No que tange à questão teológica vemos a afirmação que o Deus que fez o céu e a terra é o ETERNO, isto pode ser visto em Gn. 2.4 בְּיֹום עֲשֹׂות יְהוָה אֱלֹהִים אֶרֶץ וְשָׁמָיִם “no dia em que o ETERNO Deus fez a terra e os céus”, mas uma vez aplicado o verbo singular “FEZ” confirmando o entendimento que o ETERNO é um e não mais que isto. O Universo criado por um único ente é atestado também no Novo Testamento e isso pode ser lido em Ef. 3.9 “… Deus, que tudo criou por meio de Jesus o Ungido”. Tal constatação é sustentada também pelo texto áureo do monoteísmo bíblico. Dt. 6.4 “Ouve, Israel, o ETERNO nosso Deus, o ETERNO é UM”. Aqui não lemos que o ETERNO é “um dos nossos Deus”, mas o “nosso Deus”. Algumas Bíblias traduzem por “único Senhor”, mas no original está simplesmente “יְהוָה אֶחָד” (YHWH echad). אֶחָד (echad) é a palavra hebraica para o cardinal UM. Que a palavra Deus aplicada ao Deus Eterno tem sentido singular é também confirmada em Gn. 35.11 וַיֹּאמֶר לֹו אֱלֹהִים אֲנִי אֵל שַׁדַּי (vayyo’mer lo ‘elohiym ‘aniy ‘êl shadday) “E disse Deus: Eu sou El Todo-Poderoso”. Este verso mostra que Deus (um plural) tem significado de EL (um singular) quando se refere ao Altíssimo.

O Prof. Isaías Lobão cita o também professor Klaas Runia, do Seminário Teológico Reformado Holandês, informando que ele “crê que Gn 1:26, indique a Trindade. A fórmula plural de Gn 1:26, possui caráter trinitário; trata-se, segundo ele, não de um plural majestático, como alguns querem, ou de um plural deliberativo, como outros interpretam, visto que isto era totalmente desconhecido dos hebreus.”, mas ambos parecem desconsiderar que os hebreus faziam outros usos dessa mesma palavra e aplicava, também, palavras pluralizadas em outras situações, o que termina por impedir a dedução de trindade nesse substantivo em Gn. 1.1, ou em qualquer outra ocorrência. O termo no plural é usado tanto para referir-se a vários deuses de uma só vez: Gn. 31.30; como a um deus pagão de forma individual: Em I Sm. 5.7b, Dagom é chamado de deuses, já em Jz. 11.24 o deus é Quemós. Em I Rs. 18.24 Baal é um deus individual concorrente do ETERNO. A palavra deuses também foi usada para referir-se aos anjos Sl. 8.5 ARA (cf Hb.2.7), e para referir-se a homens, Sl. 82.1,6. O próprio Moisés recebeu de Deus a identidade de Deus para atuar no Egito. Ex. 4.16; 7.1.

Leiamos, por exemplo, I Sm. 2.25 “Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra YHWH, quem rogará por ele? …”, a expressão “juízes” é tradução da palavra “deuses”, tanto que há bíblias, como, por exemplo, a Bíblia de Jerusalém que prefere traduzir “Se um homem comete uma falta contra outro homem, Deus o julgará; mas se pecar contra Yah, quem intercederá por ele?…”. O simples fato da palavra poder ser traduzida por “juízes” e por “Deus” mostra que não há qualquer explicitude de pluralidade na deidade por causa da palavra em si, pois os juízes eram representantes de Deus e não ELE próprio, e cada juiz não era mais de uma pessoa, de modo que aplicar ou subentender algum “caráter trinitário” em deuses é plenamente arbitrário, pois nenhum juiz de Israel era componente de uma trindade de seres.

 

A ideia de que haja alguma pluralidade em Deus só nasceu depois da tentativa de deificação do Filho de Deus, nos primeiros séculos da era cristã. Tal conceito na palavra Deus não é expressa dentro da Bíblia. Se houvesse algum caráter plural nela, quando aplicada ao único e supremo ser, então, os escritores sagrados não a aplicaria a outros deuses (I Sm. 5.7b), a anjos (Sl. 8.4,5 com Hb. 2.6,7), demônios (Dt. 32.17) e até mesmo homens (Ex.4.16; I Sm. 2.25), que sabemos não serem seres pluralizados ou coletivos.

 

Outro detalhe muitíssimo importante sobre como devemos entender a palavra אֱלֹהִים “deuses” dentro da Bíblia nos é dada pelos tradutores da Septuaginta e os Escritores Sagrados do Novo Testamento, pois ambos traduziram a palavra “deuses”, que é uma palavra plural, não pelo seu equivalente imediato, o plural grego θεοὶ (theoi), mas pelo singular θεός (theos), mostrando que o caráter da palavra quando é associado a um único ser ou ente não é plural ou de pluralidade, mas singular.

 

Embora já se tenha mostrado aqui que a palavra “deuses” não é usada como termo exclusivo designativo do Eterno e Verdadeiro, o que por si só já eliminaria o requerimento de insinuação de composição plural na palavra quando aplicada a um único ente ou ser, alguns buscam em Gn. 1.26, Gn. 3.22, Gn. 11.7 e Is. 6.8, provas de que Deus quer realmente denotar uma pluralidade de pessoas na Deidade pelo fato de nesses versos constar o verbo ou pronome também no plural. Mas, vale a pena lembrar que apenas 4 (quatro) ocorrências em mais de 2000 (duas mil) aparições dessa palavra surgem esses raros plurais, há quem ache 10 (dez) plurais, mas destes 6 (seis) não teriam sido vertidos para nossa língua. Nesse ponto as opções são; verificar se existe ocorrências similares aplicadas a outras pessoas e se buscar entender contextualmente essas ocorrências ou achar que a exceção dita à regra e passarmos a admitir que esses raros plurais devem ser estendidos para todas as outras 2000 ocorrências da palavra sem plural.

 

Atentemos, então, para os versículos requeridos e comparemos com outros onde expressões semelhantes aparecem e busquemos perceber, de forma contextual, o que eles significam.

 

Is. 6.8 “Depois disto ouvi a voz de YHWH, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? …”, compare a Ed. 4.18 “A carta que nos enviastes foi explicitamente lida diante de mim.” Veja que se aquela construção de Is. 6.8 indicar que Adonai é mais de UM Deus, por causa do “nós”, então, Artaxerxes é, também, por trato de uniformidade, mais de UM homem.

 

Ainda temos, por exemplo, Gn. 3.22, 24 “Então disse YHWH Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente … E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.” Compare com Ed. 7.21, 24 “E por mim mesmo, o rei Artaxerxes, se decreta a todos os tesoureiros que estão dalém do rio que tudo quanto vos pedir o sacerdote Esdras, escriba da lei do Deus dos céus, prontamente se faça … Também vos fazemos saber acerca de todos os sacerdotes e levitas, cantores, porteiros, servidores do templo e ministros desta casa de Deus, que não será lícito impor-lhes, nem tributo, nem contribuição, nem renda.”. Veja que mesmo dizendo “um de nós” em Gn. 3, mais à frente, na mesma narrativa, encontramos “pôs” ao invés de “puseram”, analogamente em Esdras há expressão semelhante, mostrando que essa não é uma construção de indicativo de pluralidade em um único ser, como se costuma requerer. O rei Artaxerxes disse “E por mim mesmo … vos fazemos”, no entanto, ele não era mais de UM homem.

 

A próxima é o bem citado Gn. 1.26 “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” E vejamos como Daniel se expressa em Dn. 2.36 “Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei.” Veja que o uso do verbo “diremos” por parte de Daniel não implica, nem indica que Daniel fosse mais de UM homem ou que fosse dizer o sonho ao rei como em um dueto, trio ou coral com alguém. Assim tanto Gn. 1.26 como Dn. 2.36 não mostram qualquer pluralidade do ente falante quando usou o plural em suas expressões.

 

Quando falamos de nós mesmos, podemos usar intercambialmente o “eu” e o “nós”, e essa forma de expressão não é estranha à Bíblia. Quando uma pessoa fala de alguém que usou esse tipo de interlocução não dirá “vocês disseram algo”, mas “você disse algo”, nem pensará que esse alguém é uma pluralidade, pois não haverá dúvida de se tratar de apenas de UM ser ou ente; seja Deus ou homem. Isto se vê provado nessas passagens listadas. E a Bíblia está repleta de, literalmente, milhares de ocorrências com reconhecimento de que o uso de Deus, aplicado ao Eterno e Verdadeiro indica sempre Um, Único e Um Só e não um ser plural e nos sugere a necessidade de colocarmos esse verso de Gn. 1.26 sob perspectiva.

 

Apenas para complementar o que está sendo dito leiamos ainda I Sm. 4.5-8 “E sucedeu que, vindo a arca da aliançado ETERNO ao arraial, todo o Israel gritou com grande júbilo, até que a terra estremeceu. 6 E os filisteus, ouvindo a voz de júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é está no arraial dos hebreus? Então souberam que a arcado ETERNO era vinda ao arraial. Por isso os filisteus se atemorizaram, porque diziam: Deus veio ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Tal nunca jamais sucedeu antes. Ai de nós! Quem nos livrará da mão desses grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as pragas junto ao deserto”. Note-se aqui que quem via pluralidade no Deus de Israel eram os pagãos politeístas filisteus: “Estes são os deuses que feriram aos egípcios”, e nunca, em nenhum momento, o próprio povo de Deus O entendia como um ser plural.

 

“O doutor William Smith da Universidade de Londres, um século atrás, foi descrito como o ‘mais eminente lexicógrafo do mundo de língua Inglesa’. A seguinte afirmação encontra-se no Dicionário Bíblico que o doutor Smith editou: “A forma plural Deus tem dado origem à muita discussão. A ideia fantasiosa de que se refere à trindade de pessoas na Divindade, dificilmente encontra agora algum partidário entre eruditos. Ou é o que os gramáticos chamam “plural de majestade” ou então denota a plenitude da força divina, a soma de poderes revelados por Deus”2.

 

Lembremos ainda que a Bíblia diz em I Jo. 4.24 “Deus é Espírito”. Se a palavra “Deus” abarcasse uma pluralidade de pessoas em Deus, então o Pai é Espírito; o Filho é Espírito Vivificante e o Espírito Santo também é Espírito, desse modo precisaríamos esperar que a Bíblia nos dissesse “Deus ‘é’ Espíritos” ou “Deus são Espíritos”.

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